Informação foi divulgada nesta quinta pelo Banco Central. Foi o terceiro mês de ingressos líquidos na poupança.
O Banco Central informou nesta quinta-feira (4) que os depósitos de recursos na caderneta de poupança superaram os saques em R$ 37,201 bilhões em maio.
Segundo informações do Banco Central, esse é o maior ingresso líquido de recursos na caderneta de poupança desde o início da série histórica do Banco Central, em 1995 – ou seja, em 26 anos.
Antes de maio, o maior ingresso havia ocorrido em abril, quando os depósitos superaram os saques em R$ 30,4 bilhões.
Esse foi o terceiro mês de ingresso líquido de recursos na poupança em 2020. Em janeiro, R$ 12,356 bilhões foram retirados das cadernetas. Em fevereiro, outros R$ 3,571 bilhões saíram dessa modalidade de investimento. Em março os depósitos superaram os saques em R$ 12,168 bilhões.
No mês passado, o governo continuou o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais e desempregados, e uma parte desses benefícios foi depositada em contas poupança. Os dados do Banco Central não detalham, no entanto, qual o impacto desses depósitos no resultado do mês.
Bolsa e coronavírus
A entrada de recursos na caderneta de poupança também se deu em um momento de dúvidas sobre a retomada da economia.
Em maio, a Bolsa de Valores fechou novamente em alta, mas no acumulado do ano o índice ainda apresentou queda de 24,42%, reflexo da crise provocada pela crise do coronavírus na economia.
Volume total de recursos
Em março, o saldo da poupança estava em R$ 881,662 bilhões. Agora, subiu para R$ 921,066 bilhões.
Além dos depósitos e dos saques, os rendimentos creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança. Em maio deste ano, os rendimentos somaram R$ 2,203 bilhões.
Fonte: G1